5 Problemas Sexuais Femininos Mais Comuns

A disfunção sexual é um problema persistente físico ou emocional associado com sexo. Tais problemas podem incluir falta de desejo, dificuldade de ficar excitada, dificuldade em ter orgasmo ou dor durante o sexo.

A sexualidade da mulher é uma interação complexa de respostas físicas e emocionais que afeta a forma que a mesma pensa e sente sobre si. Quando uma mulher tem um problema sexual, isso pode impactar muitos aspectos de sua vida, incluindo os relacionamentos pessoais e autoestima.

Causas dos Problemas Sexuais Femininos

É importante salientar que existem muitos tipos de disfunções sexuais. Elas podem ser problemas ao longo da vida que sempre estiveram presentes, problemas adquiridos que se desenvolveram após um período de função sexual normal, ou problemas situacionais que se desenvolvem apenas em determinadas circunstâncias ou com certos parceiros.

As causas das disfunções sexuais podem ser psicológicas, físicas ou associadas com relacionamentos interpessoais ou influências socioculturais. As causas psicológicas podem incluir estresse do trabalho ou responsabilidades familiares.

Ainda, preocupação sobre desempenho sexual, depressão e ansiedade. As causas físicas podem incluir diabetes, doença cardíaca, doença hepática, doença renal e cirurgia pélvica.

7 Tipos de Disfunções Sexuais

1 – Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo: Quando as fantasias ou pensamentos sexuais e desejo pela atividade sexual são persistentemente reduzidos ou ausentes causando sofrimento ou dificuldades de relacionamento, o problema é conhecido como desordem do desejo sexual hipoativo. Merck Manual estima que este problema ocorra em torno de 20% das mulheres.

2 – Transtorno da Aversão Sexual: Diagnosticado quando se evita total ou quase todo contato sexual genital com um parceiro sexual ao ponto de isto causar sofrimento pessoal e dificuldades de relacionamento. Esta condição pode afetar as mulheres que vivenciaram algum tipo de abuso sexual ou cresceram em ambiente rígido em que sexo era tabu.

Um estudo no jornal Archives of Sexual Behavior descobriu que entre as pacientes com transtorno do pânico, 75% tinham problemas sexuais, e que a desordem da aversão sexual era a queixa mais comum, afetando 50% das mulheres com a desordem.

3 – Transtorno da Excitação Sexual: A incapacidade persistente ou recorrente de atingir ou manter a lubrificação e a reação de inchaço na fase de excitação da resposta sexual até o ponto que isto causa sofrimento pessoal.

É o segundo problema sexual mais comum entre as mulheres, afetando estimados 20% das mulheres, e mais frequentemente ocorre em mulheres pós-menopausa. Os níveis baixos de estrogênio após a menopausa podem fazer o tecido vaginal secar e ficar fino, e reduzir o fluxo sanguíneo para os órgãos genitais.

Como um resultado, a fase de excitação da resposta sexual pode demorar mais tempo e a sensibilidade da área vaginal pode diminuir. No entanto, isto pode acontecer em qualquer idade.

4 – Transtorno do Orgasmo Feminino: A ausência persistente ou recorrente atraso no orgasmo após estimulação e excitação suficientes, causando sofrimento pessoal. Segundo Association of Reprodutive Health Professionals, de 24 a 37% das mulheres têm problemas em atingir o orgasmo. A maioria das mulheres é biologicamente capaz de vivenciar orgasmo.

Nunca ter um orgasmo, ou não ter um em determinadas situações, são problemas que podem muitas vezes ser resolvidos por aprender como o corpo da mulher responde, ao garantir estimulação adequada ou como superar inibições ou ansiedades.

Alguns medicamentos, incluindo, mas não limitado para aqueles usados para tratar hipertensão arterial, depressão e psicose, podem reduzir o desejo sexual e excitação sexual e interferir com o orgasmo.

Se a mulher está tomando tais medicamentos e vivenciando efeitos colaterais sexuais, o ideal é conversar com o profissional de saúde sobre como mudar a própria dosagem ou prescrição.

5 – Dispareunia: A dor durante ou após a relação sexual, chamada dispareunia, ocorre em quase 2 em cada 3 mulheres em algum momento da vida, segundo ACOG. Como outros transtornos sexuais, isso pode ter causas físicas ou emocionais.

A causa mais comum da dor durante o sexo é a lubrificação vaginal inadequada, ocorrendo de uma falta de excitação, medicamentos ou mudanças hormonais.

Tratamento

O tratamento para disfunção sexual depende da causa do problema. Se a causa for física, o tratamento médico tem como objetivo corrigir a desordem subjacente. Se a causa for psicológica, o tratamento consiste de aconselhamento.  O tratamento pode incluir uma combinação de abordagens psicológicas e médicas.

Fonte:

http://www.healthywomen.org/condition/sexual-dysfunction

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